Amor Próprio

Dia Complicado, muitas coisas aconteceram, outras vieram a tona ... enfim, não foi um dia fácil.

Uma conversa me fez pensar : amor próprio?

Como alguém pode querer amor, carinho e reconhecimento se nem ao menos saber dar isso a outros? E pior : como alguém pode querê-lo sem dar a si mesmo?

Não é necessário ser uma top model pra se gostar. Nem ser um Gentlerman. Muito menos um Aurélio.

Todo tem qualidades. Poucas ou muitas, isso vai da opinião de quem analisa, e não de estereótipos de perfeição impostos pela sociedade, mas este tema me renderá uma longa postagem e não quero me desviar do assunto.

Milhões de pessoas com certeza já ouviram seus avós falarem que "tudo que é em excesso faz mal", se referindo a comida, principalmente. Mas coisas que ouvimos como essa, por exemplo, não podem [e nem devem] ser aplicadas unica e exclusivamente a ocasião em que elas foram ditas.

Amor próprio, por exemplo, é algo que em excesso acaba afastando as outras pessoas, afinal a imagem que se acaba passando é de auto-suficiência absoluta; quase que um Narcisismo.

Falta do mesmo, na minha opinião, acaba até sendo pior que o excesso. Pecar em quantidade é um sério defeito de todo e qualquer ser humano.

Porque tão pouco ?

First Post

Rolou um clima, sim, rolou. Achei que não daria em nada, nunca me imaginei encostando meus lábios nos dele. Ele sempre tão infantil e grosso, eu sempre tão ignorante e impaciente. Ele me abraçou, há dias eu tinha uma intenção, uma pretensão. Então minha enorme carência fez-me abraçá-lo de uma forma completamente diferente, onde até quem não sabia do que se tratava conseguiria sentir o milésimo de romance no ar. Caminhando lado a lado, em alguns momentos silenciosos, algumas brincadeiras, risadas sem por que. Nos entreolhando, mas nunca deixando que nossos olhares se encontrassem. Até que, em um pequeno descuido, deixamo-nos levar pelo lindo e tranqüilo clima que existia. Um beijo. Sim, apenas um beijo, nada de mais, um toque de nossas bocas seguido por um silêncio que era só de nós dois. Minutos depois pude realmente senti-lo, sentar e me apoiar nele, recebendo caricias á ponta dos dedos, beijos suaves e sussurrares ao pé d’ouvido. Mais alguns momentos de distração e voltamos a nos entreolhar, mas desta vez sem pessoas conversando ao redor, tudo implorava por um beijo, mas parecia que um beijo não era necessário, nossas mãos dadas já supriam toda e qualquer vontade daquele momento. Nos demos tão bem, conseguimos perfeitamente  completar as frases um do outro, entender a linha de raciocínio e preencher com a palavra certa. Futuro? Quem sabe? Só saberei se tentar !